Gestão de suprimentos

Introdução
Atualmente, a competição por mercados tem levado as empresas a estabelecer parcerias entre si de modo a melhor atender seus clientes e mantê-los fidelizados na aquisição de bens ou na prestação de um determinado serviço. As transações estabelecidas entre as empresas, aos pares, podem ser entendidas como relacionamentos cliente-fornecedor, onde informações e bens/serviços transitam entre estes agentes.
A estratégia de qualidade das transações estabelecidas entre empresas é em geral monitorada por indicadores de desempenho, que podem nortear a adoção de medidas para garantir a melhoria contínua das atividades logísticas e consequentemente um melhor nível de serviço oferecido. O nível de serviço pode ser mensurado, por exemplo, pela quantidade de caminhões na rota da transportadora, qualidade da embalagem entregue ao segundo elo da cadeia pelo Operador Logístico, grau de exclusividade de um embarcador com um Operador
Logístico ou Transportador, dentre outros indicadores. Alguns destes índices influenciam diretamente no tempo e na qualidade da entrega final do produto. Sendo assim, percebe-se a relação direta que há entre os indicadores de desempenho e os objetivos traçados no planejamento estratégico da operação (LÍVIA, 2005).
Com o advento da globalização, tornou-se primordial reduzir o tempo entre as entregas e o custo para aumentar a capacidade de todas as organizações manterem uma maior vantagem competitiva no mercado (ILOS, 2008). A área de atuação da Logística Empresarial visa atender aos objetivos de redução dessas variáveis, principalmente transporte e armazenagem, que fornecem o suporte para a gestão da rede de suprimentos: “Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem ate o ponto de consumo com o propósito de atender as exigências dos clientes.” (BALLOU, 2006, p.27). Assim, não basta