Gestão de Pessoas

FGV – MBA em Gestão Empresarial

Caso Jerry Barton – Um modelo positivo de desempenho de papel
Danusa da Silva Santos Barbosa

O processo de gerenciamento de pessoas não é tarefa fácil. Lidar com pessoas com comportamentos e culturas diferentes e fazer com que essas pessoas deem o resultado que as empresas esperam, é um processo trabalhoso. Percebendo que o resultado positivo só vem quando envolvemos as pessoas no processo, as empresas cada vez mais apostam em profissionais que saibam lidar com essa pluralidade.
Jerry Barton foi extremamente habilidoso ao perceber que a equipe era preparada. Preparada no sentido de saber fazer as suas funções. Seu grande desafio foi como mostrar a equipe que eles eram importantes para o desenvolvimento da empresa.
Seria muito fácil, para Jerry Barton, simplesmente demitir a equipe e contratar pessoas novas, porém ele percebeu o quanto afanoso seria. Ele acabara de chegara empresa e não teria tempo hábil de aprender todos os processos. Além do mais iria onerar a empresa com as demissões.
A primeira coisa que Jerry Barton fez e de forma muito assertiva, foi mostrar que ele era o novo “chefe”, e o que ele esperava de cada um da equipe. Sabe-se que as pessoas produzem muito mais, quando sabe o que se esperam delas.
O líder deve comunicar o que se espera da equipe, quais resultados pretende alcançar e o que pode acontecer caso esses resultados não sejam alcançados. A transparência no primeiro momento em que Jerry Barton esteve com a equipe foi primordial para que os liderados sentissem o quanto eles eram importantes e o quanto eles poderiam contribuir.
O incentivo, a divisão das tarefas, a delegação de responsabilidade, e mostrar o quanto o trabalho em equipe era importante foi a forma que Jerry Barton achou de “ganhar” a equipe.
Se antes, cada um fazia o que queria e quando queriam, agora, todos teriam que trabalhar juntos para um bem comum. Cada um sabia o que tinha que fazer e mais do que isso, sabiam o porquê