Gestão de Estoque

GELOG – Grupo de Estudos Logísticos
Universidade Federal de Santa Catarina

Aplicação da Curva ABC em Estoque

Haline De Carli

1. Introdução
Estoques muitas vezes são vistos como desperdícios, já que não agregam valor ao produto e demandam gastos do capital que poderia estar sendo aplicado em outro segmento de uma empresa. Hoje, em uma empresa moderna, os estoques de matéria-prima, materiais em processo e produtos acabados tendem a serem cada vez menores e para que isso seja realizado de forma adequada surge o gerenciamento de estoques que mantém o equilíbrio entre estoque e consumo. Uma das ferramentas do gerenciamento de estoques é a curva ABC, tema principal desse estudo, que, segundo Viana (2000, p.70) é usada “para a definição da política de vendas e no estabelecimento de prioridades para a programação da produção”.

2. Estoques
2.1 Definição
Podemos definir um estoque como sendo uma quantidade de materiais, mercadorias ou produtos acumulados por causa de uma demanda imprevisível, aguardando serem usados de forma e no tempo adequados, dando prosseguimento contínuo às atividades realizadas em uma empresa, ou, simplesmente, como sendo uma reserva capital que será utilizada no tempo requerido.
Isso faz com que o estoque seja um amortecedor, corrigindo qualquer falha que possa ocorrer entre o suprimento e a linha de produção ou entre a oferta e a demanda de um produto acabado.

2.2 Aspectos Gerais Um estoque de tamanho inadequado pode levar a falta de matéria-prima, podendo gerar paradas na linha de produção, atrasando processos, aumentando custos e podendo até haver falta de produtos acabados fazendo com que haja uma insatisfação dos clientes. Um estoque excessivo também aumentará os custos (com seguro, impostos, armazenagem entre outros) reduzindo assim a lucratividade.
De qualquer forma um estoque mal planejado gera um aumento nos custos. Para que isso não ocorra recorremos ao gerenciamento de estoques, uma das atividades