Gestão de armazelagem

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Logística/Gestão de armazéns/Recepção e expedição/Princípios da recepção e da expedição

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Figura 3. Uma empilhadora a carregar um camião
Os seguintes princípios servem como guia da actividade da recepção por forma a dar-lhe uma maior dinâmica. Estes pretendem simplificar o fluxo de material através da actividade de recepção e garantir que os requisitos são cumpridos através do mínimo de trabalho. Os princípios da recepção são (Tompkins et al., 2003, p. 410-412):
Não receber - Para alguns materiais, a melhor recepção acontece quando a mercadoria não chega a ser recebida. Ao fazer com que o vendedor faça o envio directo dos materiais para o cliente, poupa tempo e trabalho laboral associados à recepção. Um exemplo são encomendas grandes e volumosas que ocupem muito espaço no armazém.
Pré-recepção - Quando se está no cais de recepção, a actividade que ocupa mais tempo e mais espaço dá-se na recepção das mercadorias, pois existe a necessidade de manter o material para identificação do produto, designação do local de armazenagem, entre outros. Em alguns casos a informação sobre os materiais que estão a chegar pode ser enviada directamente do vendedor, na altura da expedição, esta pode estar guardada num smart card (Figura 1) que vem com a encomenda ou então através de mecanismos de rádio frequência (Figura 2) colocados ao longo do percurso.
Cross-docking - Visto que o objectivo da recepção é preparar o material mais rapidamente para ser expedido, a maneira mais rápida e produtiva será através do cross-docking. A actividade mais simples de cross-docking é a ordenação de uma carga de mercadorias na sua totalidade e carregamento desta para uma ou mais transportadoras que estejam a partir. Às vezes a carga já vem ordenada, assim sendo o trabalho no armazém será menor. Por vezes as cargas de mais do que uma transportadora que chegam ao armazém devem ser juntadas para completar a capacidade de cargas que vão

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