GESTÃO DA INFORMAÇÃO: INTRODUÇÃO E FUNDAMENTOS
1. INTRODUÇÃO
Hoje, o cenário que envolve a maioria das empresas é constituído de inúmeras transformações, que ocorrem de maneira extremamente acelerada e simultânea. São mudanças de ordem social, política, cultural, econômica, educacional, tecnológica, dentre outras, criando um ambiente de extrema complexidade. Ambiente este que exige da organização uma visão abrangente, que, no entanto, tanto os modelos tradicionais, analíticos, quanto os especialistas não permitem, impedindo uma efetiva gestão do conhecimento e da informação, indispensável dentro do atual contexto de exacerbada competitividade.
Com o passar dos tempos, paralelamente às mudanças mencionadas, houve uma grande evolução das relações de trabalho e do perfil do trabalhador. Na sociedade agrícola e no período feudal, o trabalhador era o agricultor ou artesão, já na sociedade industrial, o trabalhador passou a ser o operário dentro das grandes fábricas; e, na sociedade atual, a Sociedade do Conhecimento para Druker (1969) ou Sociedade
Pós-Industrial para Tofler (1980) ou Era da Informação para alguns autores, o trabalhador é aquele que detém o conhecimento e o produz com base em informações. Dentro da atual sociedade, a informação e o conhecimento tornam-se os principais ativos das empresas e caem para segundo plano o triângulo terra, capital e trabalho.
Para que a empresa possa gerir estes recursos estratégicos, é preciso que haja o desenvolvimento das condições necessárias, como a integração de seus vários setores e departamentos, o envolvimento de pessoas-chave, detentoras da informação e do conhecimento da organização, além da análise das Tecnologias da Informação
(TI), ferramenta para realizar todo o gerenciamento do fluxo das informações, desde sua identificação até sua distribuição.
Na sociedade do conhecimento, as situações ou problemas são, em geral, complexos, pois envolvem grande número de variáveis e exigem uma vasta