Gestão Ambiental

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OS PROBLEMAS DO DESCARTE DO REMÉDIO NO LIXO
- REAÇÕES QUÍMICAS QUE PODEM OCORRER NOS REMÉDIOS QUANDO DISPOSTOS NO MEIO AMBIENTE.
Aquela “farmacinha” básica que a maioria de nós tem em casa, com xaropes, remédios para dor de cabeça e dor muscular, costuma ser providencial em várias situações. O problema é quando os medicamentos desse estoque perdem a validade. Até os remédios, quando descartados de forma incorreta (ou seja, diretamente no lixo doméstico, nos vasos sanitários ou nas pias de casa), prejudicam solo, água, fauna, flora e a própria saúde humana, já que têm em sua formulação substâncias de difícil decomposição, que podem contaminar recursos hídricos e alterar o desenvolvimento de plantas e animais.
Segundo artigo da Revista Ciências do Ambiente On-Line, da Unicamp, análises feitas em todo o mundo detectaram presença de restos de antibióticos, anestésicos, hormônios e antiinflamatórios em esgoto doméstico, águas superficiais e subsolos. No Brasil, são aproximadamente 170 milhões de unidades de medicamentos ou produtos farmacêuticosvendidos por mês no setor varejista, segundo dados da Anvisa. Muitas das embalagens não são nem abertas.

Dentre os riscos apresentados pelo descarte incorreto de medicamentos, destaca-se: a contaminação dos recursos hídricos que provoca o surgimento de diversas doenças na população e a extinção de diversas espécies da fauna e flora do local. Outro problema grave que deve ser considerado é o fato de que “esses produtos acabam com microorganismos menos fortes, deixando vivos apenas os mais resistentes. Assim, uma bactéria presente em um rio que contenha traços de antibióticos pode adquirir resistência a essas substâncias” (VIDA E SAÚDE).
Esses medicamentos, principalmente o antibiótico, podem fortalecer as bactérias com as quais interagem na água. Essas, ao serem ingeridas pelo homem, o tornam resistente ao remédio. Hormônios podem ser danosos a homens, principalmente, e pessoas com pré-disposição genética para o câncer em

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