Gestor Ambiental

I-INTRODUÇÃO
A segunda metade do século XX marcou a aceleração do processo de urbanização no Brasil, a dimensão dos problemas ambientais tem se avolumado de forma crescente no contexto urbano metropolitano brasileiro. Sua lenta resolução tem provocado um descontrole em alguns setores estratégicos para a garantia da qualidade de vida - Entre as consequências deste processo, pode-se destacar aumento desmesurado de enchentes, dificuldades na gestão dos resíduos sólidos e interferência crescente do despejo inadequado de resíduos sólidos, impactos cada vez maiores da poluição do ar na saúde da população e contínua degradação dos recursos hídricos.
As grandes cidades brasileiras vivem uma crise ambiental severa, como resultado de práticas gerenciais inadequadas das autoridades locais, assim como também da falta de atenção, da omissão, da demora em colocar em prática ações que reduziriam os problemas crescentes e prejudiciais à população local
É cada vez mais notória a complexidade dos processos e a transformação deste cenário urbano crescentemente não só ameaçado, mas diretamente afetado por riscos e agravos ambientais. O objetivo deste trabalho é analisar o processo de expansão urbana os riscos e impactos socioambiental, causado pelo crescimento não planejado.

II- RISCOS AMBIENTAIS E IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA CAUSADOS PELA EXPANSÃO URBANA.

O processo de urbanização desacelerado e a utilização de áreas suburbanas utilizada sem planejamento adequado vêm produzindo um ambiente urbano segregado e altamente degradado, com efeitos muito graves sobre a qualidade de vida da população. Espaços imprestáveis e inadequados para moradias foram usados: a) morros, b) pântanos e c) áreas de proteção aos mananciais de água doce. Além disso, estas ocupações frequentemente consistiram em habitações precárias e sem condições humanas de moradia, provocando além de