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Fusão nuclear é o processo de formação de um núcleo a partir da colisão e posterior junção de dois núcleos menores. Os núcleos que colidem devem ter, inicialmente, uma energia cinética total que lhes permita se aproximar, contra a repulsão coulombiana, o suficiente para que a interação nuclear forte passe a ser efetiva e mais importante. Como a repulsão coulombiana é tanto mais importante quanto maior a carga elétrica dos núcleos em colisão, a fusão nuclear pode ser provocada com mais facilidade entre núcleos com número pequeno de prótons. (Grupo de Ensino de Física da Unversidade Federal de Santa Maria).
Devido à força elétrica repulsiva, os prótons deveriam se afastar uns dos outros. Os nêutrons não possuem carga elétrica, logo não interagem por meio da força elétrica. Então, como é que todas essas partículas se mantêm unidas, formando o núcleo? Se não é a força elétrica que as mantém juntas, você pode imaginar que talvez isso ocorra por causa da atração gravitacional. Vamos ver. Na Aula 37 você teve oportunidade de calcular a intensidade da força elétrica e da força gravitacional entre um próton e um elétron. Deve lembrar que a força gravitacional é muito menor que a força elétrica. Portanto, podemos concluir que também não é a força gravitacional o que mantém as partículas nucleares unidas! Para explicar a existência do núcleo atômico foi necessário imaginar a existência de um novo tipo de força: a força nuclear. A idéia é que entre duas partículas nucleares existe uma força muito intensa - muito mais intensa que a força gravitacional e que a força elétrica - que é responsável pela união dos prótons e nêutrons no núcleo. Atualmente muitos cientistas tem tentado desenvolver sistemas eficientes que consigam promover a fusão controlada de átomos leves. Esses sistemas são chamados de reatores de fusão nuclear e são alvos de intensas pesquisas, sendo que são, atualmente, a maneira mais