gestalt

A partir do exposto acima, pôde-se concluir que a psicologia da Gestalt possibilitou uma visão mais concreta da realidade objetivando a percepção como ponto de partida para o conhecimento envolvendo todas as ciências e as várias concepções dos tempos modernos. A Psicologia da Gestalt contribuiu para o embasamento teórico da unidade do universo, afirmando que o todo influencia as partes gerando uma síntese perceptual unificada e imediata do todo. A relação da percepção e da sensação do movimento dos processos psicológicos envolvidos perante um estímulo para os gestaltistas vai além dos elementos sensórias e dos dados físicos básicos fornecidos pelos órgãos dos sentidos proporcionando uma organização da experiência numa unidade complexa possibilitando compreender aquilo que percebemos e qual o motivo que algumas formas agradam mais que as outras. Logo, os princípios da organização apresentado por Wertheimer, os princípios da aprendizagem concebida por Köhler e a teoria de campo de Lewin que foi além da percepção e aprendizagem enfatizando as relações a níveis sociais, estão dentro de uma concepção molar do comportamento proposta pelo seus precursores.

A teoria da Gestalt teve influencias marcantes da física, do positivismo, da fenomenologia e também do isomorfismo influencias essas que faziam parte do Zeitgeist da época em questão. Os seus principais fundadores Weirtheimer, Köhler e Koffka tinham interesse em eliminar a redução da consciência apresentado por Wundt com o seu atomismo ou elementarismo, com isso aceitavam a ideia da consciência mas criticavam o modo como era analisada em elementos, fragmentada. Já os comportamentalistas, movimento que acontecia simultaneamente aos gestaltista recusavam o valor e a existência da consciência. Para os gestaltistas o cérebro é um sistema dinâmico e o seus componentes ativos interagem entre si. Os iniciadores do movimento iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do movimento, preocupados em compreender quais