Gestalt

Esta doutrina traz em si a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes, e sim as partes por meio do conjunto. Este tem suas próprias leis, que coordenam seus elementos. Só assim o cérebro percebe, interpreta e incorpora uma imagem ou uma idéia. Segundo o psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels, que em 1890 lançou as sementes das futuras pesquisas sobre a Psicologia da Gestalt, há duas características da forma – as sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção. É muito importante nesta teoria a idéia de que o conjunto é mais que a soma dos seus elementos; assim deve-se imaginar que um terceiro fator é gerado nesta síntese.. "A+B" não é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui características próprias".

Renascimento das pesquisas gestálticas
Desde mais ou menos 1985,houve um renascimento da psicologia gestalt em países da língua inglesa.A patir daí, os três autores principais dessa psicologia são lembrados e seus estudos guiam as pesquisa atuais.
São alguns deles:Spilman(1997)que batiza de abordagem neo-gestáltica o renascimento dessa psicologia,e vários problemas que aquela época se apresentavam pouco claros,hoje com as novas tecnologias ,voltam a ser estudados .
Singer(1995) descobriu que as descargas dos neurônios são sincronizadas
Cataliotti e Gilchrist que reviram o efeito Gelb descrito por Kofka (que dizia que um disco preto numa sala preta parece branco)
Daí se destacam vários outros:Kóvacs(1996),Wehner e Stadler(1994),Sander e Wander Navon(1971,1981),Kimchi(1992),Agnati,Bjelke e Fuxe(1992),Scheerer(1994).
Westheimer(1999)demonstra que a volta da psicologia gestáltica continua.O impacto da obra de Max Wertheimer em 1910 é importante hoje em dia.Os pesquisadores atuais não aceitam mais a visão simplificada segundo a qual as operações corticais seriam