GEST O DE SALA DE AULA 2 gerundismo

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GESTÃO DE SALA DE AULA 2===formas nominais do verbo GERUNDIO
Formas nominais são aquelas que não apresentam flexão de tempo e modo. Elas desempenham as funções próprias dos nomes (lembramos que nome, em gramática, é o termo utilizado genericamente para os substantivos, adjetivos e advérbios). São elas: infinitivo, gerúndio e particípio.
Infinitivo – Indica a ação verbal propriamente dita, sem situá-la no tempo. Pode ter valor substantivo. O elemento mórfico que caracteriza o infinitivo é a desinência -r. Ex.: Fumar faz mal à saúde.
Gerúndio – É a forma verbal que indica o processo verbal em curso. Pode equivaler a um adjetivo ou a um advérbio. Não pode ser flexionado. O elemento mórfico que o caracteriza é a desinência -ndo.
Exemplos:
A emprega serviu uma sopa fervendo. – valor adjetivo
“Caminhando e cantando e seguindo a canção / somos todos iguais, braços dados ou não” (Pra não dizer que não falei das flores.Geraldo Vandré) – valor de advérbio
O gerúndio pode, também, expressar uma ideia imperativa: “Andando! Já para o banho!” Particípio – Indica uma ação concluída e pode ter valor adjetivo, concordando com o substantivo ou pronome a que se refere. Sua desinência é -do, mas é sempre bom lembrar que há, na língua portuguesa, particípios regulares e irregulares.
Ex.:
Paulo havia acendido a lareira.
A lareira foi acesa por Paulo.
COMO USAR O GERUNDIO?
“Senhora, nós vamos estar enviando” é o título de um dos primeiros textos publicados no Conversa e o objetivo, na época, era abordar o uso equivocado que se faz do gerúndio – umas das formas nominais do verbo. Nunca é demais lembrar um conceito e, por isso, escrevo o segundo artigo sobre o tema.
Naquele texto, eu fazia a seguinte observação:
Esta construção esquisita tem sido chamada de gerundismo. O gerúndio tem, na língua portuguesa, duas funções: indicar a continuidade da ação, como na frase “Ele continua lendo aquele livro“, na qual se fala de uma ação

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