Gestão Compartilhada de Resíduos Sólidos

A GESTÃO COMPARTILHADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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É inegável que as sociedades, até pouco tempo, na busca por seu desenvolvimento econômico, desconheciam ou mesmo ignoravam a importância da conservação do meio ambiente como garantia plena de sua qualidade de vida. Essa preocupação despertou-se a partir de conferências internacionais nas décadas de 70 e 80, que expuseram a necessidade do homem em preservar o meio em que vive não só para melhorar o ambiente ao seu redor, mas também como forma de proporcionar que as futuras gerações possam usufruir das mesmas condições ambientais atuais.
A partir deste cenário, pode-se dizer que a geração dos resíduos sólidos, popularmente conhecido como lixo (material descartado pelo homem), tem se constituído num dos maiores problemas ambientais da sociedade moderna. Essa afirmação tem como pano de fundo o consumismo desenfreado e a questionável qualidade dos produtos disponibilizados no mercado, os quais, por possuírem vida útil reduzida, serão em pouco tempo mais um amontoado de resíduos descartados de forma indevida na natureza.

Essa assustadora realidade se faz mais presente quando começamos a fazer os seguintes questionamentos: qual a verdadeira destinação dos resíduos sólidos que produzimos; esses resíduos são descartados de forma adequada; o meio ambiente pode ser contaminado; podemos estar ingerindo alimentos contaminados; nosso planeta suportará quanto tempo essa destinação incorreta de resíduos sólidos.

A solução desse problema, que ocorre em escala mundial, deve, a princípio, partir do poder público, através da extinção dos lixões a céu aberto e da implantação de aterros sanitários e de políticas públicas de conscientização de consumidores e fornecedores sobre questões relacionadas ao consumo consciente e meio ambiente sustentável.

Tal iniciativa poderá proporcionar inúmeras parcerias entre o poder público, a sociedade de consumo e os fornecedores de bens e serviços, podendo resultar,