Gesso
O nome “gesso” é genérico, uma vez que a gipsita é a matéria prima para a produção deste material. Sua principal característica é que endurece no contato com a água, além de ser isolante térmico e acústico. No entanto, embora seja muito popular na construção civil, ele também é utilizado para ortopedia, odontologia, agricultura e tintas.
O gesso surgiu devido à mudanças geológicas sofridas por determinados territórios, como mares que secaram ou lagoas, sendo assim, é um dos materiais mais antigos que o homem convive, chegando a ser utilizado milhares de anos atrás.
Afresco de Christoph Thomas Scheffler presente no teto da igreja Sankt Paulin, Alemanha.
Como por exemplo, O Tratado de Pedra, que é o tratado mais antigo que se tem registro, neste, houve relatos de que havia gesseiras na Síria, Chipre e Fenícia. Mas foi só a partir do século XII, com o renascimento que o gesso começou a ser mais explorado, principalmente com função decorativa.
E então, a apartir do século XX em diante, o gesso começou a ser repensado, desta vez, fazendo útil na construção civil, já que já havia mais tecnologia após a revolução industrial e a chapa de gesso acartonado inventada por Augustine Sackett em 1898.
Existem atualmente alguns tipos de gesso.
A Selenita provém de uma variedade de gipsita bem cristalizada e com aparência vítrea.
O Alabastro que é aplicado a dois minerais diferentes, gesso e calcita, um se refere ao alabastro dos dias atuais e outro ao alabastro dos antigos.
A Sericolita é o gesso de aspecto fibroso que tem brilho sedoso, sua aplicação é comum em objetos ornamentais.
O gesso de Estuque é o qual se aplica cola e se emprega em forros e acabamentos.
Gesso Pedra é amarelado e mais resistente ao Estuque.
E por fim, o gesso Paris, que seca muito rápido e é excelente para modelagem de objetos com detalhes, é esse o gesso utilizado na odontologia.