Gerenciamento de pessoas

O Departamento de Administração de Pessoas e Relações Industriais surgiu no século XIX com necessidades básicas, eram elas: contabilizar registros, faltas e atrasos dos funcionários. Nessa época os esses deveriam apenas ter boa saúde física para trabalhar o maior número de horas possíveis, pois eram considerados uma ferramenta de produção que deveria funcionar o melhor possível para alcançar as metas estabelecidas pela administração.
Foi nessa época que surgiu o que chamamos de fase contábil (antes de 1930), nesta fase só existia a preocupação com os custos de organização, os funcionários eram tratados somente como geradores de mão de obra, fazendo registros e tendo a função de “peças de uma máquina”.
A partir de 1930 os estudiosos Mary Follett, Chester Barnard e Mayo iniciaram pesquisas relacionadas às pessoas e interações humanas nas empresas. Até essa data os autores e estudiosos preocupavam-se apenas com pesquisas e estudos sobre racionalização dos tempos e métodos que contribuiriam decisivamente para a diminuição dos custos e de desperdícios.
Desde aí, as atividades de Administração de Pessoas e Relações Industriais passaram a ser desenvolvidas e aplicadas focando o treinamento, o desenvolvimento e a satisfação das pessoas na empresa.
Surge assim a fase legal (de 1930 a 1950), ela caracteriza-se pelo aparecimento do cargo de chefe de pessoal, com a função de acompanhar a aplicação das leis do trabalho (CLT), que havia sido criada recentemente. As empresas sofrem o impacto da Legislação Trabalhista, que institui: * Ministério do Trabalho * Indústria e comércio * Departamento Nacional do Trabalho * Sindicalização * Concessão de férias * Aposentadoria e pensões * Carteira profissional * Horário de trabalho na indústria e no comércio * Condições de trabalho da mulher e do menor * Salário mínimo * Fim de semana remunerado * Aviso prévio * Horas extras * Entre outros.
Pouco tempo depois surge também a fase