Geomorfologia fluvial
A geomorfologia fluvial engloba os estudos dos cursos de água e das bacias hidrográficas. Enquanto o primeiro se detém nos processos fluviais e nas formas resultantes dos escoamentos das águas, o segundo considera as principais características das bacias hidrográficas que condicionam o regime hidrológico. Esta representa um setor de destaque na ciência geomorfológica, pelo seu caráter da própria vida humana; por exemplo, civilizações antigas cresceram a margens de grandes rios.
A partir da década de 70, os estudos sobre a geomorfologia fluvial foram intensificados, com ênfase nos processos e nos mecanismos observados no canal fluvial, adquirindo visão mais ampla, ao envolver outras áreas de conhecimento como a Hidrologia, Pedologia e a Ecologia. No Brasil, nas décadas de 70 e 80 merece destaque o trabalho de sistematização sobre os estudos sedimentológicos consolidando conceitos básicos ao campo da geomorfologia fluvial.
Entre as consequências mais importantes do ciclo hidrológicos estão os rios e lagos, e o homem sempre se beneficiou dessas águas superficiais para sua preservação e sua manutenção. Rios e lagos são por definição os sistemas que comportam a água doce na superfície do planeta. São fundamentais para o escoamento das águas das chuvas o transporte dos sedimentos do continente para o mar, para o transporte de nutrientes e organismos essenciais para a biosfera, e como habitat para muitas espécies de animais e plantas. Para o ser humano tem importância vital, seja como fontes de água potável e para a irrigação, como vias de transporte, e como supridores de recursos alimentares, pois a existência de terras férteis nas planícies de inundação situadas as margens dos rios permite o cultivo em larga escala desde os primórdios da civilização.
PROCESSOS FLUVIAIS
Os rios, no sentido geral, são cursos naturais de água doce, com canais definidos e fluxos permanente ou intermitente para um oceano, lago ou outro rio.
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