Geomorfologia do Rio de Janeiro

2454 palavras 10 páginas
1.1 Geomorfologia do Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro é resultado do soerguimento do cinturão orogênico do Atlântico, e, segundo o projeto RADAM Brasil podem ser definidos dois domínios: faixas de dobramentos remobilizados e remanescentes de cadeias dobradas e os depósitos sedimentares. Já segundo a Fundação CIDE (1992), o mapeamento dos domínios morfológicos é feito de maneira mais simplificada, sendo reconhecidas como unidades de relevo: planícies aluviais, planícies marinhas, relevos colinosos, relevos de transição entre colinas e montanhas, e relevos montanhosos. Esta classificação simplifica muito a área e a complexidade da dinâmica dos processos geomorfológicos. Um detalhamento maior da geomorfologia do estado é feito pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM (2001). Há uma subdivisão em unidades morfoestruturais (cinturão orogênico do atlântico, correspondente litologicamente a rochas metamórficas e ígneas pré-cambrianas - e bacias sedimentares cenozóicas) e morfoesculturais. A partir da subdivisão morfoestrutural, foram reconhecidas algumas formas de relevo: planaltos – massas de relevo submetidas a processos de erosão intensos com altitudes elevadas e cortadas por vales fluviais; escarpas – formas de aclives localizados nas bordas de planalto; depressões – superfície com inclinação suave, formada por processos de erosão prolongados, encontradas embutidas entre maciços antigos e unidades sedimentares. Ainda foram reconhecidas e delimitadas outras áreas: região de colinas, morros, tabuleiros, costeiros e unidades de relevo de planícies e terraços fluviais. Estes termos são assim definidos: - colinas: pequenas e médias elevações do terreno com suaves declives que se diferem das serras e montanhas devido ao seu isolamento e baixa altitude.
- morros: elevações do terreno com declividade para todos os lados, sobressaindo-se dos terrenos que lhe são adjacentes (Magalhães et al., 1973).
- planícies e terraços fluviais: feições de

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