geografo

Temos a consciência de que o compromisso maior do professor de Geografia “(...) é com a problematização do presente dos alunos” (SEFFNER, PEREIRA, 2008, p.177). Por isso, queremos nesse plano de aula apresentar uma proposta que oriente os alunos a uma interpretação de imagens, que além de possibilitar uma ampliação da visão histórica geográfica, torna-se uma atividade inclusiva. Isso porque, através do trabalho com o campo visual e cognitivo, abrange aos alunos surdos ou com deficiência auditiva. Porém, a libras não é a única coisa necessária para a construção do conhecimento de um aluno surdo, a autora chama a atenção para a necessidade do professor desenvolver atividades que trabalhem as habilidades desses alunos, pois “(...) um professor com fluência perfeita em Libras, mas que sinaliza a aula inteira é o equivalente a um professor ouvinte que dá as tradicionais aulas expositivas e que tem todo o foco da aula em si mesmo...” Na tentativa de complementar nossas discussões acerca da das discussões em voga no mundo e de facilitar o aprendizado dos alunos surdos presentes em sala de aula, nos propomos a fazer uma análise de charges que retratem acontecimentos desse período, dando enfoque naquelas que abordam a questão da Globalização dos desastres ecológicos e ataques terroristas. Levando em consideração também, que “(...) a valiosa contribuição dos aspectos visuais são bem recebidos pelos alunos” (MACÊDO, p.1).
As charges devem ser analisadas como uma ferramenta necessária para a compreensão social de algum acontecimento, por carregar em si, através de uma espécie de “pacote complexivo” a imagem com a mensagem a ser transmitida, desencadeando com o humor de suas representações, o estímulo eficaz que contribuí ao entendimento. Os primeiros vestígios do uso da ilustração na mídia, veio a ser no Estados Unidos no século XVIII e as mensagens transmitidas através de folhetins – normalmente -, tinham a intenção de fortalecer o