Geografia

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MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1983. O Objeto da Geografia p. 2 - 4.

O texto faz uma abordagem das diversas vertentes e definições que foram geradas para a Geografia tradicional. A Geografia por não possuir objetivos delimitados e conhecimentos imutáveis, constantemente agrega novas significações e perspectivas. “Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre”. (pág. 2)
“Outros autores vão definir a Geografia como o estudo da paisagem”. (pág. 2)
“Uma outra proposta encontrada... autores que propõem a Geografia como estudo da individualidade dos lugares”. (pág. 3)
“Existem ainda autores que buscam definir a Geografia como o estudo do espaço” (pág. 3)
“Finalmente, alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou, posto de outra forma, entre a sociedade e a natureza”. (pág. 3)
Para entendermos o conceito atribuído a Geografia, é necessário uma análise do período histórico em que ocorre essa valoração, assim como, por quem é feito e com que finalidade. Se colocarmos em pauta os objetivos em que a Geografia era utilizada na Idade Média, não poderíamos desconsiderar a influência da Igreja Católica embasada nos conhecimentos bíblicos. Na Idade Moderna, transição do feudalismo para o capitalismo, a ciência e o conhecimento humano respaldado em suas pesquisas e análises passaram a direcionar o estudo do pensamento geográfico.
Nesse primeiro capitulo a mensagem que Antonio Moraes se preocupa em esclarecer, é que a Geografia vive em constante processo de reconstrução devido aos seus objetivos que não são delimitados, pelo conhecimento que é adquirido durante o período histórico através de pesquisas e análises e pela influencia das classe dominadoras para a formulação do conhecimento geográfico e consequentemente de seus objetivos.
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Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Professora: Roberta Carvalho