geografia

Sal, esponjas e água
Um mercador conduzia dois burros com mercadorias para vender na cidade, um deles levava um saco de sal, o outro um saco de esponjas, o primeiro ia devagar, o que carregava a carga de esponjas, seguia ágil e veloz.
Depois de caminhar bastante, o trio chegou às margens de um grande rio, o mercador pensou preocupado: - Teremos de cruzá-lo a pé, eu monto no burro com as esponjas, que está leve, e mando antes o que leva o sal.
Assim fez, o animal que carregava o sal custava a entrar na água, com medo dos redemoinhos, mas, esporeado pelo patrão, acabou indo. Logo o sal se dissolveu e o burro, aliviado do peso, alcançou facilmente a outra margem.
-Agora somos nós! – Disse o mercador ao animal que carregava as esponjas depois de ter subido na garupa, no raso tudo foi bem, mas, quando chegaram ao meio do rio, as esponjas encharcaram e ficaram pesadíssimas, o animal e o dono sentiram-se arrastados para o fundo.
- Socorro!... – Estamos nos afogando!... – Pôs-se a gritar o mercador, apavorado.
-Alguém nos ajude, por favor! Por sorte, um barqueiro e um viajante ouviram os gritos, os dois mais que depressa trataram de resgatar o burro e o mercador que saíram sãos e salvos. A carga, porém, não teve o mesmo destino, o sal havia dissolvido e as fofas esponjas estragaram-se nas águas lodosas no rio.
Suspirando o mercador agradeceu aos seus salvadores. – Hoje aprendi uma lição, cargas diferentes como o sal e as esponjas, devem ser tratadas de maneiras diferentes. E agarrando os burros pelas rédeas, retomou o caminho. Podemos usar esta pequena história para reflexão, com os alunos também é assim, cada um é diferente, tem suas dificuldades e facilidades, e como disse o mercador, cargas diferentes devem ser tratadas de maneiras diferentes, e que, durante a seleção de conteúdos saibamos selecioná- los e colocá-los diante dos alunos, despertando neles o interesse pelo assunto e incentivando- os a exercitar sua própria interpretação, ensinando- os a