Geografia e climatologia

Ao pensar em geografia já constitui como algo complexo, até mesmo para definir, principalmente se for levado em conta o ponto de vista humano x físico ou qualquer outra vertente que exista. Nessa complexidade que há na geografia, a Climatologia aparentemente se encaixa na área física, mas na verdade são apenas barreiras já que a mesma possui uma interdisciplinaridade. Ela estuda condições atmosféricas médias em um determinado local ou região, abrangendo um período relativamente longo. A climatologia geográfica dá atenção aos fenômenos meteorológicos, mas tem o seu foco nas relações dos processos atmosféricos e na dinâmica do espaço.
A Climatologia já passou por diversos estágios de conhecimentos e controvérsia sobre as suas teorias, podemos classificar em duas: separatista e dinâmica. A separatista, que tendo em Julius Hann seu principal teórico, caracteriza por trabalhar os elementos do clima de forma isolada, através de analises para caracterizar o clima. Ele define clima como "um conjunto de fenômenos meteorológicos que caracterizam o estado médio da atmosfera em um ponto da superfície terrestre”. Esse foi o primeiro conceito de clima no mundo, reassaltando os aspectos quantitativos, assim igualando o comportamento dos elementos analisados de forma individual, dando uma falsa realidade, pois a mesma é constituída pelo conjunto dos elementos que estão atuando e por esse motivo foi um conceito muito criticado. Com a insuficiência desse método, ao lado das inovações teóricas, surgiu a elaboração a climatologia dinâmica, representada por Max Sorre, onde tem a dinâmica da atmosfera e massas de ar como os fatores mais importantes para caracterizar o clima. Desta forma, novas teorias surgiram após Max Sorre na área climatológica, como uma revisão conceitual nos meados do século XX, por Pierre Pédélaborde, na França. Ele foi o principal pesquisador de climatologia na França nesse tempo, trazia como básico o tipo de tempo, deixando em sua tese de doutorado uma vasta