Geografia ativa
Resenha crítica:
O texto é escrito por dois autores que sofrem influência da geografia Lablastiana. Pierre, porém, na década de setenta se aproxima à geografia marxista e Lacoste rompe com a geografia ativa.
A ideia central do texto se baseia na identificação de problemas e questionamentos no ensino da geografia. Sendo a questão central do texto o drama, a construção de um sentimento sensacionalista, de amor à pátria, nascendo assim, a famosa geografia dramática. O texto é divido em três capítulos, onde a seguir irei expor as ideias dos autores e as minhas opiniões e questionamentos.
No primeiro capítulo fala-se sobre os antecedentes, no caso de como a geografia esteve ligada ao processo de descoberta da Terra, das grandes navegações e descobertas. Em seu processo descritivo há duas diferentes linhas de pesquisas. A primeira se enquadra na busca de relações de causalidades, formulando leis geográficas, com a constatação de duas séries de fatos e suas relações. No primeiro é a junção entre o meio e os processos de causalidade, obtendo pontos de partida diferentes, com possíveis interelações. A segunda é a de relações complexas entre o meio físico e o homem e suas ações que interagem com esse meio.
A segunda corrente é de utilitária, para que a valorização do conhecimento sobre o mundo influencie em diversas ações, fazendo com que esse conhecimento seja estratégico, tendo um real valor. A respeito de tais conhecimentos, mencionarei sobre a importância da cartografia na mão dos militares, com propósitos de conquistas e estratégias.
A finalidade da geografia aplicada com seus saberes estratégicos e seus pseudo argumentos são destinados a serem benéficos para o objeto em questão ou para se iniciar uma guerra. A geografia utilitária e a explicativa estão automaticamente ligadas, pois é necessária a explicação de uma,