Geoge smmiel

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Se alguém faz uma análise mais aprofundada sobre si próprio, perceberá que não é uma pessoa deslocada de seu tempo, assim como não é deslocada de suas origens. Para muitos, a origem de seus antepassados é totalmente brasileira, mas para outros, ela se dá através da mudança de familiares para cá como imgrantes.

No século XIX começaram a chegar muitos imigrantes, principalmente da Europa, para substituirem os escravos na lavouras, por causa do fim do tráfico negreiro. Outros motivos foram: os donos de fazendas não queriam pagar salários para ex-escravos e havia uma política que buscava o clareamento da população. De italianos, ao contrário do que eu disse para algumas turmas, chegaram ao Brasil aproximadamente 1,5 milhão de italianos. Destes vários imigrantes – onde se enquadram também os alemães, poloneses, ucranianos, japoneses, chineses, espanhóis, sirio-libaneses, armênios, coreanos – alguns se espalharam co suas famílias e outros se organizaram em colonias ou vilas. Os grupos que se mantiveram unidos até hoje conseguiram resguardar a cultura de seus antepassados, ao contrário de outros indivíduos que simplesmente se misturaram ao resot da população brasileira. Assim, encontramos colônias japonesas espalhadas pelo Brasil, assim como bairros com grupos de descendentes de grupos de imigrantes predominantes ou até cidades fundadas por grupos de imigrantes, como por exemplo: as cidades de Americana e Holambra (de origem estadunidense e holandesa, respectivamente), e os bairros da Moóca, do Bexiga e da Liberdade, na cidade de São Paulo (sendo os dois primeiros de origem italiana e o outro de origem japonesa). Nestes lugares, a cultura pode ser vista nos estabelecimetos comerciais, no dialeto e nas festas tradicionais.

O que ainda é muito visível, independente de onde se esteja, é o caso do fenômeno dos dekasseguis – com um grande aumento na quantidade de descendentes de japoneses que vão para o Japão trabalhar – e, ainda sobre os nisseis e sanseis, o fato de

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