Geogarafia critica

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A Geografia crítica, também chamada de marxista, é a corrente que rompeu com os paradigmas antigos de estudo geográfico, ou seja, limitar-se à frieza das descrições dos mapas físicos, das divisões políticas dos territórios, da análise da estrutura populacional alheia à realidade das pessoas que vivem num determinado espaço. Daí advém o adjetivo "marxista" que também lhe é aplicado, não só por ter sido uma escola desenvolvida por pensadores de esquerda, mas também por ter uma abordagem metodológica nitidamente marxista, mediante a dialética entre capital e trabalho, ocupação e exploração econômica, etc. Uma das características que eu considero mais interessantes da geografia crítica é o fato dela tratar o indivíduo a partir da coletividade em que ele se formou como pessoa. Assim, por exemplo, alguém que nasça no Nordeste do Brasil, mas venha para o Rio ou São Paulo ainda criança, vai ter a sua formação cultural marcada pelas influências dos pais nordestinos e do meio paulista ou carioca em que se educou, sendo este amálgama de culturas a sua maneira de ver o mundo e localizar-se no espaço. No fundo, todos nós, por mais longe que vivamos, sempre traremos conosco uma lógica espacial herdada da nossa infância e do meio em que vivíamos e convivíamos quando éramos crianças.

As suas Divisões:

GEOGRAFIA TRADICIONAL: É a que surgiu na França e na Alemanha, durante o século XIX. Geografia que utilizava como metodologia o positivismo. Teve como precursores Vidal de la Blache, Ratzel, Humboldt e Ritter.

GEOGRAFIA MODERNA: Uma das correntes é a Geografia Teorética, que surgiu após a 2ª Guerra Mundial e utilizava como metodologia os dados estastísticos. Surgiu nos Estados Unidos e Suiça.

GEOGRAFIA CRÍTICA: Corrente que surgiu há 30 anos e que tem como base as doutrinas marxistas. Fala da organização espacial e da relação entre homem e natureza. No Brasil, grande nome de destaque foi Milton Santos. Mas também tem grandes nomes como David Harvey. Usa

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