Geo2013

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Da geografia clássica à geografia moderna

Dois acontecimentos do século XVIII contribuíram para a transposição de fases da geografia: Revolução Industrial e Revolução Burguesa
A partir desses dois eventos Kant, conclui que é preciso encontrar o modo de pensar a natureza e pensar o homem, seja pela ciência ou pela filosofia. Assim, busca pontos de apoio na Geografia (conhecimentos relacionados à ciência) e na História (conhecimentos relacionados ao homem).
Para Kant, espaço é um dado a priori da percepção, um plano de extensão geométrica preexistente do olhar humano, que já faz o fenômeno vir à percepção humana ordenado nos parâmetros de uma ordem espacial. Nesse mesmo sentido, Karl Ritter,irá realizar um aperfeiçoamento na representação cartográfica. Ritter chama cartografia de método comparativo que arte da noção de resorte paisagístico que materializa a arrumação da superfície terrestre numa ordem de classificação taxonômica.
Ritter tratava de tirar a Geografia do estágio meramente taxonômico e descritivo, para elevá-la a condição de ciência. Pode-se falar em Geografia pré e pós Ritter, antes vista como taxonômica e descritiva e agora como representação moderna centrada no conceito e na explicação, o que cria uma nova fase pra geografia, chamada Geografia Comparada.
A partir desse novo fundamento, Humbolt vai se orientar para criar uma outra forma de matriz. A Geografia de Humbolt exerce um efeito e atração mais forte que a de Ritter, mas logo a seguir, vem uma nova fase de fragmentação que joga pra fora de campo os pensamentos tanto de Humbolt quanto de Ritter. Fecha-se assim uma fase da Geografia, a qual pode ser chamada de Geografia dos fundadores.
No final da segunda metade do século XIX nasce uma nova fase da Geografia marcada pelo antagonismo da necessidade de fragmentar-se para estar em dia com a atualidade do pensamento e da necessidade de recuperar a integralidade de visão de mundo que tinha antes. A partir daí surge a Geografia clássica, como

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