genética molucular

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O realismo aristotélico representa, na Grécia antiga, ao lado das filosofias de Sócrates e Platão, uma reação ao discurso dos sofistas e uma tentativa de superação da oposição dos pensamentos de Parmênides e Heráclito. O primeiro negava a realidade do movimento e da mudança, enquanto o segundo via o Ser sobretudo como vir-a-ser, afirmando que toda permanência e estabilidade resultam de precário equilíbrio entre forças opostas. Defendendo a possibilidade de uma ciência sobre o real concreto, Aristóteles afirma que é possível conhecer o que é o real concreto e mutável por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados. Basta que para isso seja estabelecido previamente o que importa ser conhecido acerca do ser, distinguindo-o daquilo que pode ser deixado de lado por ser meramente ocasional, fatual ou acidental. Considera o Universo como um todo ordenado segundo leis constantes e imutáveis. Essa ordem imutável e eterna rege não só os fenômenos da natureza como também os de ordem política, moral ou estética. Antecedendo, como fundamento, as diversas ciências que se interessam por determinados aspectos do ser, existe uma ciência “primeira”, a Sabedoria (depois designada como Metafísica), que estuda o Ser e procura enunciar essa ordem subjacente que torna inteligíveis todos os fenômenos.
2. Aristóteles e sua época
Aristóteles nasceu em Estagira, em 384, filho de Nicômaco, médico do rei da Macedônia. Aos 18 anos vai para Atenas e se torna discípulo de Platão. Em 343 é chamado à Macedônia para ser preceptor de Alexandre, o Grande. Em 335 volta a Atenas e funda o Liceu. Depois da morte de Alexandre, o partido antimacedônico obriga-o a se retirar de Atenas para a Calcídia, onde morre em 322. Aristóteles é contemporâneo do período de decadência da democracia ateniense e da invasão macedônica que unifica a Grécia sob seu domínio. Atenas, já despida de seu brilho e de sua força, via seu destino entregue aos demagogos que, aproveitando a indiferença do povo em

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