Genetica

CARACTERISTICAS DO PAI

Terapia Genética
Existem dois tipos de intervenções genéticas em seres humanos: os terapeutas e os de melhoramento. O emprego da manipulação genética com finalidade terapêutica consiste na forma mais aceitável do ponto de vista moral, para a utilização dessa tecnologia.
Melhoramento Genético
No caso da genética o melhoramento pretende não simplesmente tratar ou prever uma doença, mais sim outro tipo de resultado, visa ao aperfeiçoamento de sistemas saudáveis ou de traços considerados normais. Trata se, ao que parece de algo positivo.
É preciso avaliar, caso a caso num processo que considere as características aperfeiçoadas e suas implicações biopsicossociais. Vale lembrar-se da critica de Habermas a chamada eugenia liberal, que não reconhece um limite entre as intervenções terapêuticas e de aperfeiçoamento, mas deixa as preferências individuais dos integrantes do mercado de escolha dos objetivos relativos a intervenções que alteram características.
Então para o autor seriam moralmente admissíveis e judicialmente justificáveis somente as intervenções limitadas a poucos e bem definidos casos de doenças hereditárias graves que não pudessem ser suportadas pela própria pessoa.
Argumentos e perspectivas de intervenção genética
Uma das principais critica é a injustiças que ela pode causar no sentido de que o aperfeiçoamento genético, configurava uma trapaça social. Exemplo serial de atletas que melhorassem seu desempenho e a condição física mediante intervenções genéticas.
Muitos acreditam que o problema das intervenções genéticas terapêuticas ou não, seja chamado de “brincar de Deus”, que pode ser interpretado por alguns religiosos, a realização de certas atividades que deveriam ser exclusivas de Deus. Em sentido metafórico, significa agir como se fosse Deus, criando e modificando a natureza, incluindo o próprio homem.
Observa-se também que a questão moral envolvida nesse caso não é respondida pelas pessoas no status de cidadãos comuns