Genes envolvidos na formação do sistema respiratório

Genes envolvidos na formação do sistema respiratório

Ao final da terceira semana do desenvolvimento contada a partir da fecundação- já estão formadas, regionalizadas as camadas blastodismicas; então principia o dobramento ventral do embrião.
O tubo epitelial interno (endoderma definitivo) permanece rodeado por mesênquima derivado do mesoderma ou da crista neural na região cefálica, esta estrutura dará origem a um grande numero de órgãos de diferentes formas e funções. O tubo primitivo (endoderma e mesênquima) participa então da formação do sistema respiratório.
A constituição definitiva dos órgãos formados a partir do tubo digestório primitivo é resultado da interação do epitélio endodérmico com o mesoderma axial e o mesênquima que o rodeia, mediante a modulação da expressão de genes determinantes de uma forma instrutiva ou permissiva.
A expressão do fator de transição GATA4 participa no processo de dobramento e fechamento do intestino primitivo e da parede ventral do corpo embrionário, o qual se demonstra pelo fato de que os embriões de rato “Knock ou” (homozigotos recessivos para a forma inativa do gene) para este fator de transição não se dobram nem fecham adequadamente na linha média ventral.
Pouco depois da formação do intestino primitivo se produz uma série de fenômenos de expansão, evaginação, ramificação e torção de regiões específicas, que é característica do desenvolvimento do tubo digestório, suas glândulas acessórias e da evolução do sistema respiratório.
A correlação existente entre as distintas porções do tubo intestinal primitivo e os órgãos que se diferenciam a partir dele tem sido motivo de estudo durante muitas décadas.
A expressão assimétrica de genes determinantes inicia-se tão logo o endoderma definitivo se estabelece na camada correspondente dentro do corpo do embrião e as células hipoblásticas tenham se deslocado para o pólo abembrionário do saco vitelino; tais genes estabelecem uma polaridade cefalocaudal no epitélio endodérmico.