Generos

Podemos entender as transformações do conceito dos gêneros literários neste trecho do texto proposto “Cada época trata a questão à sua maneira, em conformidade com os valores que lhe são correspondentes e com o estágio do pensamento em que se encontra”. Na atualidade dificilmente iremos encontrar uma obra literária pura e de fácil distinção, as formas hibridas são um reflexo da sociedade pluralista, interdisciplinar e multiconectada. ”Os textos literários guardam características que os distinguem entre si, ao mesmo tempo em que os aproxima daqueles que se assemelham”, ao ler esta frase do texto entendo que separar obras literárias por espécie ou famílias é de suma importância para seu estudo, e identificação do próprio leitor.
Segundo Angélica soares, ’’ como substancia viva, o gênero nasceria, cresceria alcançaria sua perfeição e declinaria para em seguida morrer’’. Em minha opinião petrificar algo que é extremamente humano é quase impossível já que nós somos seres mutáveis e nos transformamos, natural então que estudos realizados em uma época remota tenham na atualidade se transmutado. Como em um rio cheio de braços, os gêneros literários do século XXI também têm varias ramificações.
Obviamente temos um norte literário a seguir, Platão, Aristóteles e Horácio dentro da tradição clássica moralista, funcional e didática dividiram obras literárias em tragédia e comédia (o drama), poesia lírica (ditirambo), poesia épica (narrativo). Para Platão, a imitação era o distanciamento da verdade e o lugar da falsidade e da ilusão. Para Aristóteles, a imitação é o lugar da semelhança, o lugar do reconhecimento, da representação. Para Horácio a poesia integrava prazer e educação, era caracterizado por um determinado tom.
Segundo Ceia, Carlos “Um texto literário não pode escapar à logica do gênero a que pertence, mas pode desafiar a logica da contextualização que o aprisiona”.
. Como classificar as obras de Chico Xavier? E o jornalismo literário? E a letra de uma