galha x esclerofilia

HIPÓTESE
H0: A esclerofilia da folha não afeta o número de galhas.
H1: A esclerofilia da folha afeta o número de galhas.

PREDIÇÃO
Espera-se que as folhas de uma planta com maior esclerofilia, apresente menor número de galhas.

MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido em três áreas de Canga localizadas no campus da Universidade Federal de Ouro Preto e em três pontos de mata localizados no Parque Estadual do Itacolomi. Nestas áreas foram feitos transectos de 50m, perpendiculares a estrada ou caminho. No total foram amostradas 40 árvores de Gochnatia polymorpha, sendo 20 em área de canga e 20 em área de mata. Amostraram-se apenas árvores com altura superior a 1m.
Para a medição da Esclerofilia foliar, Três folhas maduras (completamente expandidas) de cada planta foram coletadas aleatoriamente ao redor da copa das árvores e prensadas. Estas folhas foram levadas para o laboratório e calculou-se a área foliar. Em seguida, as folhas foram secas por 72 h a 60 ºC, e então pesadas em balança analítica. A esclerofilia foliar foi estimada através do cálculo da Massa Foliar Especifica (MFE=peso seco/área foliar) (Turner 1994; Madeira et al. 1998; Gonçalves-Alvim et al. 2006).
Já para a identificação do número de galhas foram contadas todas as folhas contidas em três ramos diferentes de cada árvore amostrada e, em seguida, foram contadas todas as galhas nelas contidas.
Analise estatística
Para verificar se relação entre taxa de herbivoria e esclerofilia das folhas de Gochnatia polymorpha estavam correlacionados, foi feita uma regressão linear entre o número de galhas presente na árvore e a média de esclerofilia das folhas. As análises foram realizadas através do programa Microsoft Excel 2010.