Futurismo
P R O F. D E C I O V I A N A decioviana@yahoo.com.br
Pregação patriótica que incluía a aceitação e
exaltação da tecnologia.
Manifesto
O primeiro manifesto foi publicado no Le Fígaro de
Paris, em 22/02/1909.
O segundo manifesto, de 1910, resultou do encontro
do poeta com os pintores Carlo Carra, Russolo, Severini, Boccioni e Giacomo Balla.
GIACOMO BALLA
CARLO CARRA
UMBERTO BOCCIONI
Conceitos de dinamismo e simultaneidade: formas e
espaços que se movem ao mesmo tempo e em direções contrárias.
Manifesto do futurismo
1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia. 3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro. 5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita. 8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária. Vós nos opondes objeções?... Basta! Basta! Já as conhecemos... Já entendemos!... Nossa bela e mendaz inteligência nos afirma que somos o resultado e o prolongamento dos nossos ancestrais. - Talvez!... Seja!... Mas que importa? Não queremos entender!... Ai de quem nos repetir essas palavras infames!... Cabeça erguida!... Eretos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas.“