Funções de substantivo e adjetivo

Os nomes na língua portuguesa se classificam em substantivo e adjetivo. Podendo variar de função de acordo com o contexto, pois podem assumir a forma de determinado ou determinante. Ocorre que em alguns casos existem nomes que são essencialmente adjetivos ou substantivos, apesar da distinção funcional não ser absoluta, como nos referimos propriamente à palavra pão, que muda de sentido se afirmarmos que determinado rapaz é um pão. Quanto à flexão de gênero, ocorre de maneira não muito simples nas gramáticas da língua portuguesa.
Em alguns casos ocorre a associação ao sexo do elemento a que se está referindo. Mas esta concepção está equivocada, uma vez que pode se fazer menção à seres sexuados, como os animais assim como pode se referir a objetos. Mesmo em seres sexuados existem discrepâncias, como nos exemplos em que testemunha será sempre feminino mesmo que seja representada por um homem. E conjugue, sempre no masculino irá se referir a esposo ou esposa.
O gênero, é uma distribuição em classes mórficas para os nomes assim como as conjugações são para os verbos tendo como diferença a oposição entre si distinguir os seres por certas qualidades semânticas, como para as coisas as distinções como nas palavras jarro e jarra, barco e barca entre outras. A colocação das palavras em feminino, se trata de uma especialização qualquer enquanto o masculino se apresenta como uma forma não-marcada, como na palavra ursa que se trata da fêmea do urso.
Na flexão de gênero, não ocorre a variação por heteronímia, mas sim substantivos privativamente masculinos e outros relacionados a estes privativamente femininos. Ocorre casos em que ao invés de uma flexão de gênero ocorre uma derivação como no exemplo de perdigão e perdiz.
Os substantivos epicenos não fazem distinção de gênero através das palavras macho e fêmea, sendo que a cobra macho continuará sendo pronunciada no feminino e na prática estes termos serão utilizados sem fazer referência ao sexo. Formas de alomorfes