Funções da Linguagem
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: Informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; conseqüentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:
· Função Referencial ou denotativa
· Função Conativa ou apelativa
· Função Emotiva ou Expressiva
· Função Metalingüística
· Função Fática
· Função Poética
Obs.: Em um mesmo contexto, duas ou mais funções podem ocorrer simultaneamente: uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele sente ao escrever poesias tem as linguagens poética, emotiva e metalingüística ao mesmo tempo.
Função Referencial (ou denotativa ou informativa)
Esta função está centrada no contexto. Quando o objetivo do emissor é simplesmente oferecer informações objetivas e diretas que procuram retratar a realidade, ocorre então a função referencial, também chamada de denotativa ou de informativa. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Aqui prevalece a 3ª pessoa do singular. Linguagem mais usada nas notícias de jornais e livros científicos.
Exemplo: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.
O texto acima tem por objetivo informar o que contém a cesta, portanto sua função é referencial.
Outro Exemplo: este parágrafo.
Função Apelativa (ou conativa)
Esta função está centralizada no receptor. Ocorre a função conativa, quando o emissor procura influenciar o comportamento do receptor, ou seja, tenta convencer o receptor a praticar determinada ação, a reagir. Neste tipo de função é comum o emprego de tu e você, ou o nome da pessoa além dos verbos vocativos e imperativos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Usada também nos discursos, sermões e linguagem publicitária que se dirigem diretamente ao consumidor como "Compre aqui e concorra a este lindo carro".
"Compre aqui..." é a tentativa do emissor de convencer o