Função Conativa

1. Função Conativa: “Conativa” – palavra de origem no termo latino conatum, que significa tentar influenciar alguém através de um esforço.
2. Quando a mensagem está orientada para o destinatário, trata-se aí da função conativa;
3. Todo emissor, ao produzir uma mensagem, faz um esforço no sentido de adaptá-la às características sociais e psicológica de quem a vai receber. Portanto, podemos afirmar que todo texto traz, de uma forma ou de outra, manifestações da função conativa da linguagem;
4. Esses textos implicam diretamente o receptor no processo comunicativo, procurando atingi-lo sem subterfúgios. Alguns textos publicitários e políticos são exemplos desse caso.
5. Dar exemplos
6. A função conativa também se manifesta de forma mais sutil, mascarando-se por meio de artifícios persuasivos de difícil percepção;
7. Nem sempre a aparência de um texto traduz de imediato suas intenções; (exemplos)
8. Produzem-se textos que “falam a mesma língua do receptor”, envolvendo o pelo reconhecimento e pela identificação. Pautando-se por trabalhar somente o que o leitor já conhece, tais textos evitam qualquer questionamento do conteúdo das mensagens;
9. Nunca se amplia o universo do leitor, que, tendem a absorver passivamente uma interpretação convencional dos fatos e de si mesmo;
10. Outro recurso muito importante na atuação conativa da linguagem é a argumentação, por meio da qual o emissor procura a adesão do receptor ao seu ponto de vista;
11.
12. Esta função marca-se gramaticalmente pela presença do imperativo e do vocativo e pela 2º pessoa do verbo. É revelada também nas fórmulas mágicas ou encantatórias – as que se expressam em forma de desejo:
“fique com Deus” ou “Vá para o inferno!”;
13. Pode-se ser chamada de função apelativa (ou conativa) tem esse nome quando se centraliza predominantemente no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. É a linguagem dos discursos, sermões, das propagandas que se dirigem