Fundamentos

Introdução
O serviço social como profissão situa-se no processo de reprodução das relações sócias, sendo entendido como uma atividade auxiliar e subsidiária no exercício do controle social e difusão da ideologia da classe dominante entre a classe trabalhadora.
Os aspectos teóricos e metodológicos que deram sustentação nessa fase inicial do serviço social foi sem dúvida nenhuma, o paradigma europeu, berço do cristianismo e do catolicismo.
A partir das primeiras escolas de serviço social e da institucionalização da profissão há a exigência de imprimir às ações profissionais uma maior racionalidade, bem como diferencia-las das anteriores em busca da consolidação do status quo da profissão.
Partindo do aprofundamento das bases de fundamentação teóricas, podemos situar e compreender e evolução do serviço social que veio ao longo de sua trajetória histórica preservando compromissos sociopolíticos com o conservadorismo.
Embora constituída para servir os interesses das classes produtoras, o serviço social nãos e caracterizou como uma prática de reprodução tão somente a esses interesses.

A trajetória do Serviço Social no Brasil
Na trajetória da ajuda aos necessitados, tivemos o marco do aparecimento das grandes religiões, o judaísmo, islamismo e cristianismo, como paradigmas que estabeleceram as primeiras normas e religiões que orientaram as formas mais primitivas de amparo aos necessitados e desvalidos.
Na América Latina, a realidade não foi diferente, principalmente no final do século XIX e início do século XX, quando a pobreza não podia ser mantida como a face oculta do capitalismo, a influência histórica da igreja católica e de seus documentos do magistério eclesiástico forneceram as primeiras estratégias de alívio.
O movimento mundial de ação a Igreja, que estava sendo voltado à erradicação do individualismo proveniente da economia liberal e combate ao comunismo, articula ações de apoio a situação de degradação da vida operária, procurando reconstruir a