Fundamentos historicos e teorico-metodologico do serviço social i

FAB- FACULDADE ASSOCIADA BRASIL LUZIA OLINDA PEREIRA

DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM DE PESSOAS PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS

AMERICANA - SP 2011
1º ponto: Acredito que para uma criança é necessário que ela tenha o desejo de Aprender.

Para que uma criança aprenda é necessário que ela tenha o desejo de aprender, mas como sabemos ninguém pode obrigar uma criança a desejar. O que observamos é que a escola, impõe através de seus métodos pedagógicos que todas as crianças aprendam o que foi proposto, dentro de um tempo previsto, caso contrário ela estará fadada ao fracasso escolar.
Podemos pensar então que a demanda dos pais e da escola de que a acriança aprenda, de que seja bem sucedida pode ‘oprimir’ o desejo dela de aprender. A criança pensa: ele me pede isso, mas o que realmente ele quer de mim? A criança percebe desde muito cedo que ela tem que responder a uma expectativa.
Lacan[3] afirma que o desejo do sujeito é do desejo do Outro . Cordié[4] aponta que as crianças que apresentam dificuldade de aprendizagem, diante da demanda imperiosa d e estudar, aprender, apresentam a pulsão de saber interditada, desperdiçando toda sua energia para contrapor a exigência do Outro com o “nada saber”.
Esse desejo de saber é nomeado por Freud de pulsão epistemofílica, que no entanto apresenta-se inibida. Utilizaremos o conceito freudiano de inibição, encontrado no texto “Inibição , sintoma e angústia”[5] . Neste texto a inibição apresenta-se como restrição normal de uma função, como: a sexual, a de locomoção, a de nutrição e a de trabalho.