fundamentos epistemicos

1339 palavras 6 páginas
Os avanços da ciência genética no apresentam uma promessa e um dilema. A promessa é que em breve poderemos ser capazes de tratar e prevenir uma série de doenças debilitantes. O dilema é que apesar destes e outros benefícios, nosso repertório moral ainda está mal equipado para enfrentar as perguntas mais complexas suscitadas pela engenharia genética. Michael Sandel argumenta que a busca pela perfeição é falha por razões que vão além da segurança e da equidade. Há algo de inebriante nesta visão de uma liberdade humana desenfreada permitida pelo controle genético.
Neste livro Contra a perfeição é explorado estes e outros dilemas morais relacionados com a busca por aperfeiçoar a nós mesmos e a nossos filhos. Michael Sandel argumenta, de forma brilhante, que a revolução genética vai mudar a forma como filósofos discutem a ética e vai colocar as questões espirituais de volta na agenda política.
Trocar um gene defeituoso por outro, saudável, e curar uma doença é um feito louvável. Mas e se a modificação genética fosse feita somente para tornar o ser humano mais forte, mais bonito? Essa é uma das polêmicas surgidas a partir do florescimento de tecnologias capazes de modificar o DNA e também é um dos temas do novo livro do filósofo americano Michael Sandel, “Contra a Perfeição”. Professor de filosofia política da Universidade Harvard (EUA) e celebrado como um dos mais brilhantes pensadores da atualidade, Sandel acredita que os feitos proporcionados pela engenharia genética – entre eles a seleção dos melhores embriões ou a escolha do sexo do filho – impõem à sociedade um espinhoso desafio moral que, no limite, chega ao questionamento do que representa a própria humanidade.
No texto A ética do melhoramento o autor Michael J. Sandel retrata a história de um casal de lésbicas que decidiu ter um filho surdo, pelo fato de que ambas eram surdas e demonstravam seu orgulho com isso. Atrás desse desejo, elas foram à procura de um doador de espermas que tivesse essa

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