Fundamentos do Trabalho

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1 FONTES DE ENERGIA PARA O TRABALHO MUSCULAR: PROCESSOS ANAERÓBIOS E AERÓBIOS
A quantidade de ATP disponível em músculos esqueléticos só é capaz de sustentar 1-2 segundos de contração intensa. Um reservatório adicional de energia é constituído por fosfocreatina, presente em concentrações 3-5 vezes maiores do que as de ATP. A fosfocreatina é produzida nos períodos de repouso, por fosforilação de creatina à custa de ATP, catalisada pela creatina quinase. A reação é prontamente reversível e, durante a atividade muscular, processa-se no sentido da regeneração de ATP, para sustentar a contração.
A creatina é sintetizada a partir da arginina, glicina e S-adenisilmetionina. A fosfocreatina, lenta e espontaneamente, é convertida a creatinina, que não tem nenhum destino metabólico, sendo liberada na circulação e eliminada na urina. Como a quantidade excretada por dia em um indivíduo hígido é constante, por ser proporcional à massa muscular, a dosagem de creatina na urina constitui um indicador sensível da função renal.
ATP e fosfocreatina constituem o suprimento imediato de energia para o trabalho muscular, suficiente para esforços máximos e poucos duradouros , de 5-8 segundos. Trata-se de um processo estritamente anaeróbio, fornecendo a maior parte da energia para o desempenho de atividades como: corrida de 100 m rasos, natação por 25 m, levantamento de peso, saque no tênis, salto em altura, chute no futebol etc.
A continuidade do trabalho muscular exigirá energia derivada de outras fontes. O próximo suprimento é a glicose, proveniente da circulação e do glicogênio muscular. No exercício, a entrada de açúcar nas células musculares é promovida pela proteína quinase dependente de de AMP (AMPK) e a degradação de glicogênio é estimulada pela mesma liberação de Ca²+ que desencadeia a contração e ainda por epinefrina de AMP, que tem seus níveis aumentados. A glicose que também está ativada, produzindo ATP para sustentar a contração muscular.
A via glicolítica é

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