Fundamentalismo Religioso

O fundamentalismo religioso pode ser considerado como um fenômeno caracterizado pela cultura e que pode ser influenciado pela religião dos partidários. Pode, ainda, se referir especificamente à convicção da existência de uma religião perfeita, considerada infalível, não abrindo espaços para novas idéias e fundamentos. Diversos grupos fundamentalistas religiosos rejeitam o termo, face as suas conotações negativas, ou até mesmo pelo fato de insinuar semelhanças entre eles e outros grupos, cujos procedimentos não lhes são compreensíveis ou censuráveis. Esse radicalismo acaba gerando intolerância às outras crenças, que passam a serem vistas como uma ameaça, ou até mesmo um símbolo do mal, desencadeando diversos conflitos sociais pelo mundo inteiro. Em relação ao termo Jihad, trata-se de um conceito essencial da religião islâmica, e significa "empenho", "esforço". Pode ser entendido como uma luta (Guerra Santa), mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita de sua religião na terra, fazendo com que sua crença alcance outras pessoas, e se espalhe pelo mundo. Os conflitos desencadeados por esse tipo de fanatismo fica muito evidente na faixa de Gaza, onde a diferença de crenças entre os povos Israelenses e Palestinos é imensurável, e influenciam diretamente no convívio dos povos. Além das diferenças atinentes à religião, a disputa por território também e determinante no conflito, numa mescla de batalha de cunho religioso e político, que passam de geração para geração, resultando em uma guerra duradoura entre árabes e judeus, que perdura até os dias atuais. Um fator determinante para isso é a existência de grupos radicais de ambos os lados, que não aceitam os acordos estabelecidos por seus respectivos líderes, tampouco uma convivência harmônica de um Estado palestino com um Estado judeu. Não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos e materiais, israelenses e palestinos disputam acirradamente a soberania da Palestina, região do