fundamentacao teorica reorganizada

Disciplina de historia
A História enquanto disciplina integrante do currículo escolar sofreu mudanças desde a sua implantação no Brasil no século XIX. Essas alterações estão presentes na disposição dos conteúdos, nas influências de correntes historiográficas e pedagógicas e em novas metodologias de ensino.
Primeiramente o ensino pautava-se em uma visão positivista e dava ênfase à história da Europa Ocidental. Essa visão passou a ser alvo de críticas de historiadores brasileiros e aos poucos a história nacional passa a ser incorporada no programa da disciplina.
Quando é instaurada a república no país, o ensino de história passa a ter um novo objetivo, que é preparar cidadãos e criar neles o nacionalismo. Ainda sob a perspectiva historicista de narração dos fatos e exaltação dos heróis.
No período ditatorial a disciplina de história perde espaço passando a compor os chamados Estudos Sociais, uma forma de ensino voltado para a legitimação do governo de regime autoritário.
Na década de 1980, a História ensinada nas escolas e universidades brasileiras foi objeto de debates e inúmeros estudos, tornando-se um campo de pesquisa de teses, dissertações e publicações, como livros e artigos especializados. As reflexões apresentadas nesse período apontam a existência de diversas abordagens e temáticas para o ensino da História, além de questionamentos acerca dos conteúdos curriculares, das metodologias de ensino, do livro didático e das finalidades de seu ensino. As questões epistemológicas do conhecimento histórico e a problemática da reprodução do conhecimento no ensino da História para a escola fundamental e média também tornaram-se objeto de discussão. (SCHMIDT, CAINELLI, 2010, p. 13).
A partir daí esteve em pauta nas discussões novas concepções de ensino na busca de superar o modelo tradicional, onde o professor é o detentor do conhecimento e o aluno o receptor passivo ao qual cabe a memorização e a reprodução do conhecimento. Também foi posto em xeque a visão