fundamenos filoosifico

3601 palavras 15 páginas
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO AMERICANA – SP.
PEDAGOGIA – LICENCIATURA. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Ida Maura Ribeiro RA 7989725536 Kelly Cristyne Calzavara RA 7982700378 Patrícia Evelyse Donadon Seti RA 7983726411

PROFA. MARIA MARCIANE MORAES NUNES Americana, 23 de Setembro de 2013.

O PENSADOR.

O Pensador é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna. Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta: em que pensa o pensador? Aquela imagem de meditação profunda, aquela atitude de introspecção meditativa não apela, a meu ver, para o simples ato de raciocínio. Talvez ele pense na natureza dos próprios pensamentos. Porque pensar é também um ato que advém da alma e não apenas da inteligência. Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar. O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano, tanto quanto a sua dimensão física. Aquele que pensa eleva-se a um patamar muito acima do mundo físico e mesmo intelectual. O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem-músculo, primitivo e banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula. Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano. O pensador de Rodin pensa e sente; talvez chore e ria; talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior. Porque a nudez do corpo nada diz sobre a imensidão do seu íntimo. A nudez exprime a dimensão estética. Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física e na

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