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1419 palavras 6 páginas
Quincas Borba é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim na revista A Estação, entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, ser publicado definitivamente pela Livraria Garnier. No processo de adaptação de folhetim para livro o autor realizou algumas mudanças mínimas, mas significativas.
Seguindo Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), este livro é considerado pela crítica moderna o segundo da trilogia realista de Machado de Assis, em que o autor esteve preocupado em utilizar o pessimismo e a ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, embora não subtraia resíduos românticos da trama. Ao contrário do romance anterior, no entanto, Quincas Borba foi escrito em terceira pessoa, a fim de contar a história de Rubião, ingênuo rapaz que torna-se discípulo e herdeiro do filósofo Quincas Borba, personagem do romance anterior, e que, sendo enganado por seu amigo capitalista Cristiano e sua esposa Sofia, paixão de Rubião, vive na pele todo o fundamento teórico do Humanitismo, filosofia fictícia daquele filósofo.
Quincas Borba, de fato, foca-se melhor nos temas secundários do romance anterior. Estes incluem uma paródia ao cientificismo e ao evolucionismo da época, bem como ao positivismo de Comte e à lei do mais forte, uma adaptação da seleção natural de Charles Darwin a nível social. O livro tem recebido vários estudos e interpretações ao longo do tempo, sobretudo sociológicos, que o consideram um romance que trata principalmente da transformação do homem em objeto do homem e a sua "coisificação". Quincas Borba, um dos que mais interesse tem despertado em novas edições e traduções para outras línguas, está entre os principais livros da obra machadiana.
Índice [esconder]
1 Enredo
2 Trechos
3 Sobre a obra
4 Ligações externas
5 Referências
Enredo[editar]

Gtk-paste.svg Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.
Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor primário, torna-se, em Barbacena,

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