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Situação actual dos transportes maritimos em Portugal.

Na segunda metade do século XX, dois factores levaram á crescente procura global do transporte: o crescimento do comércio aliado à globalização que aumentou a produção e o consumo e a evolução tecnológica e a facilidade de transportes aliada, também a uma deslocalização.
Sendo do conhecimento comum, a economia do mar tem um forte impacto a nível nacional, com efeitos directos e indirectos nos mais variados sectores macroeconómicos: Produto Interno Bruto; Emprego; Remunerações. E sendo Portugal um país com uma vastissima costa, rica em extensão e valor natural.
Vamos agora focar-nos nos transportes marítimos.
Os transportes marítimos representam em efeito directo, 1 137 milhões de Produto Interno Bruto e emprego a cerca de 20,2 milhares de indivíduos, ou seja 0,73% e 0.40% respectivamente, como peso na economia portuguesa.
Em termos relativos, os Transportes marítimos representam o maior efeito directo no PIB
Valores significativos que necessitam de olhar atento e de uma análise cuidada.
Infelizmente, a forte liberalização, a competitividade e o elevado risco de rentabilização empresarial levou a uma redução drástica desta actividade em Portugal:
A frota de registo convencional, tem vindo a cair exponencialmente;
A frota de amadores nacionais, tem se mantido estável, mas sem expressão significativa, estando praticamente associada aos mercados de África;
O número de navio afretados em casco nú, com opção de compra, cresceu desde 2000 mas tem-se mantido nas 4/5 unidades.

Mas tirando estes factores, o transporte marítimo apresenta factores muito positivos e grandes vantagens como:
Descongestionamento das vias terrestres;
A forte capacidade de carga e de transporte de passageiros, facilitando e promovendo o Turismo (cada vez apresentado mais e melhores valores para a economia com a chegada cada vez mais elevada de cruzeiros, nomeadamente à capital portuguesa)
E por último, o