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3. Impacto da fruticultura no desenvolvimento da região da Campanha - RS

3.1 Aspectos históricos e gerais

As tradicionais culturas presentes na metade sul do estado do Rio Grande Sul, mais especificamente a pecuária e a orizicultura estão em crise em função de uma série de questões conjunturais, principalmente ligadas a políticas macroeconômicas, mas também ligadas a uma ausência de ligações entre as cadeias mencionadas, diferentemente do que ocorre na suinocultura e na avicultura, por exemplo (EMBRAPA, 1998).

De acordo com recente pesquisa efetuada pelo Ministério da Integração Nacional, em conjunto à Secretaria das Desigualdades Regionais do estado do Rio Grande do Sul, e sob execução da OCERGS, os efeitos da crise refletem-se sobre a sociedade, a qual mostra seu anseio por melhorias das condições de vida (OCERGS, 2003).

Nesta pesquisa, a população da metade sul do estado, e também aquela mais específica ao objeto do trabalho (Região da Campanha), apontam o desemprego como a principal fragilidade da região (25% e 26% do total respectivamente), seguido pelos serviços de infra-estrutura (23% e 26% do total respectivamente). Ressalta-se que a falta de gestão estratégica do desenvolvimento é apontada logo a seguir (com 19% e 20% do total respectivamente). Na pesquisa ainda são apontadas como perspectivas de solução para as regiões mencionadas, primeiramente o aumento da capacidade de trabalho e renda (47% e 39% respectivamente) e logo após, novamente cabendo analogia da relação causa-efeito, a necessidade de mudança da matriz produtiva (29% e 36% respectivamente).

Esta situação aponta para a necessidade da busca por alternativas produtivas que permitam ao agricultor manter-se no campo e em condições de sobreviver. Assim começam a surgir, mediante a implantação de Projetos de Desenvolvimento, ainda que de forma incipiente, iniciativas que visam a diversificação produtiva da região. Entre estas iniciativas, cabe ênfase sobre o Programa de Fruticultura

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