FRIEDRICH DE SCHLEIERMACHER Introducao aos dialogos de Platao libre

1276 palavras 6 páginas
FRIEDRICH D. E. SCHLEIERMACHER, Intr odução aos diálogos de Platão, Trad. de Georg
Otte; revisão e notas de Fernando Rey Puente,
Coleção Travessias, Belo Horizonte, Editora da
UFMG, 2002, 76 p.
Um dos três primeiros títulos publicados pela nova coleção da editor a da
Universidade Federal de Minas Gerais
– os outros são Os filósofos e a mentira e Sistema novo da natureza e da comunicação das substâncias), a Introdução aos Diálogos de Platão , de Fr iedr ich
Schleiermacher, traduz bem os propósitos dos editores: “possibilitar aos leitores de língua portuguesa o acesso a pequenas obras de grandes pensadores por meio de traduções fidedignas, sempre precedidas por uma breve introdução e acompanhadas de notas de esclar ecimento ao texto”. Bem sabemos o qu an to esse gên er o de in iciativa se impõe no quadro de uma consolidação da formação filosófica no Brasil, visto qu e ain da car ecemos mu ito de boas traduções dos autores clássicos.
Poderíamos nos interrogar de imediato sobre qual o sentido de se traduzir um texto de introdução à leitura dos diálogos de Platão, escrito em 1804. Diante da infinidade de obras publicadas posteriormente com o mesmo propósito, tal empr esa poder ia par ecer descabida.
Onde residiria pois a importância de um texto dessa natureza publicado há quase 200 anos? Per manecer ia ainda atual a introdução que nos propõe esse especialista de h er men êu tica e de filologia? Tentaremos pois, numa breve apresentação dessa obra, responder a essas questões.
Nas primeiras páginas de seu texto, F.
Schleiermacher deixa claro a finalidade de sua explanação sobr e as obr as de
Platão : “possibilitar, através do conhecimen to mais exato e imediato das mesmas, uma visão própria do espírito e da doutrina do filósofo” (p. 30). Na identificação de seus possíveis leitores, ele distingue: 1/ aqueles que ainda não tiveram um contato direto com as obras

do filósofo, aos quais recomenda que deixem de lado o que dele conheceram de fontes secundárias; e 2/ aqueles que

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