Freud e as artes
O autor trás, dentre seus tópicos, dois subitens em que o mesmo basicamente apresenta a teoria Freudiana e seus conceitos essenciais para a compreensão da psicanálise Freudiana, e depois traça um foco na especificação desta sobre a arte. O texto começa no século XIX: Uma época conturbada de revoluções que, no meu ponto de vista, geraram um ambiente propício para uma reforma nos campos humanos. O autor depois faz um bom resumo do surgimento da psicanálise junto com Freud, e trás o conflito entre ‘‘princípio de prazer’’ e ‘‘princípio de realidade’’. Fala também sobre o ser humano e a constituição da personalidade e sua divisão entre: Id, ego e superego e o consciente, pré-consciente e o inconsciente.
Enfatiza também a importância do inconsciente para compreendermos o conflito anterior, e sobre o inconsciente e sua função como válvula de escape, e sobre alguns mecanismos de defesa que nos ajudam a pensar a concepção sobre a arte.
Nesse ponto, o escritor atinge seu alvo, que é a relação entre a psicologia e as artes, e neste tópico, analisa três afirmações de Freud que falam basicamente sobre a transformação dos impulsos sexuais para criações artísticas, científicas e narrativas – chamada de sublimação; da inclusão de conteúdo do inconsciente em criações ou apreciações artísticas; e a ambiguidade entre a razão e emoção, entre pensar e sentir algo.
Em relação à ambiguidade, como Freud nunca fez afirmações únicas e sólidas, sempre tratou a arte com tal amplitude e por isso, seus intérpretes chegaram a dois caminhos para esta relação psicanálise X artes diante desta ambiguidade: 1- Trás o entendimento de que a arte poderia favorecer uma prática psicanalista cujo objetivo seria encontrar a essência anterior à obra escondida sob as formações inconscientes 2- Justamente o inverso, a abordagem analítica –