Fraude da worldcom
As dívidas da empresa ultrapassam US$ 30 bilhões (R$ 86,2 bi, aproximadamente) e o pedido de concordata tem como objetivo proteger a empresa de seus credores para que a companhia possa tentar rearrumar suas finanças.
As operações internacionais de telefonia e de internet da Worldcom não vão ser afetadas pela concordata.
A empresa está sob investigação federal nos Estados Unidos para apurar uma fraude bilionária em seu balanço.
Reestruturação
A direção da WorldCom vai agora tentar renegociar empréstimos, vender parte dos negócios da empresa e realizar demissões entre os 85 mil empregados em 65 países.
A empresa vai continuar funcionando e a concordata não atinge suas operações internacionais.
Além de esperar gastar cerca de US$ 2 bilhões (R$ 5,7 bilhões) com a reestruturação, a WorldCom convidou o ex-secretário de Justiça, Nicholas Katzenbach, e o ex-presidente do Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira para integrar o seu conselho de diretores.
A lei de concordatas dos Estados Unidos – chamada capítulo 11 – dá a empresas um determinado período de proteção contra as demandas de credores para pôr suas contas em ordem. No caso da WorldCom, a empresa espera colocar seu balanço em ordem em 12 meses.
Fraude
A revelação de fraudes no balanço da WorldCom se seguiu a escândalos semelhantes em outras empresas americanas, incluindo a Enron, gigante do setor de energia que pediu concordata no ano passado.
A WorldCom admitiu ter fraudado seu balanço, escondendo perdas de US$ 1,2 bilhão (R$ 3,44 bilhão) ao contabilizar gastos de US$ 3,85 bilhões (R$ 11 bi) como investimentos.
Os escândalos envolvendo a contabilidade de empresas nos Estados Unidos reduziu ainda mais a confiança dos investidores americanos no mercado financeiro.
De acordo com analistas, o pedido de concordata deve fazer com que