françaXIX

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Origens da Educação Pública, Nacional e Estatal

Os ideais da escola pública e laica como a conhecemos atualmente, surgiram com a Revolução Francesa (1789), tendo como princípios norteadores a liberdade, igualdade e fraternidade, proclamados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
O discurso liberal tornou-se hegemônico, considerada como uma das cruzadas da burguesia contra a feudalidade com a tomada do poder político.
Urgia então construir um novo sistema de ensino, voltado para formar um novo homem. Constituiu-se em um arrojado manifesto da burguesia na luta contra o absolutismo, ao criar condições políticas favoráveis para o desenvolvimento das relações capitalistas, passando a nortear a nova ordem mundial.
Proclamando a igualdade jurídica de todos os homens, a burguesia, no século XVIII, na França, uma classe jovem, mas já revolucionária, declarou a inviolabilidade do direito de propriedade individual.
A liberdade econômica, a liberdade individual, a liberdade da palavra e a igualdade pressupunha a necessidade de transmitir novos conhecimentos.
A sociedade capitalista, tal como se organizava no final do século XVIII, início do século XIX, propunha uma nova concepção de educação em correspondência com as transformações econômicas, a partir da afirmação da sociedade liberal, fundamentada em um sistema de competição social e econômica.
A doutrina liberal atribui á educação escolar papel preponderante na construção da sociedade. Neste sentido, é na direção de uma ordem liberal que a escola deverá ser organizada. Um novo homem deverá ser formado sob as virtudes do caráter, da honra, da coragem, do altruísmo e da disposição pelo trabalho.
O século XIX é marcado pelo triunfo da doutrina liberal sob a profecia de que o regime das liberdades, política, econômica e individual, como condição necessária para a prosperidade de todos. O liberalismo também ficou denominado como a doutrina do laisses - faire, isto é, faça o que bem estender,

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