FRANCISCA
DE
VIAGEM
Nome: Tamara Carla dos Santos
Turno: Vespertino
Há tempos eu estava ansiosa para conhecer uma cidade nomeada de “Cachoeira”, situada no Recôncavo Baiano. De repente, uma oportunidade cai do céu com uma proposta exatamente como eu queria.
Dia 13/08/2014, quarta-feira. Saímos de Santo Amaro pela manhã. Alguns alunos – que já moram em Cachoeira – nos encontraram lá. Nossa primeira visita foi à Fundação Hansen Bahia, onde pudemos prestigiar sua exposição chamada “O Sol Expressionista”. Assim como em toda exposição, algumas obras chamaram minha atenção e outras não. Curiosamente, hoje me sinto incomodada ao observar imagens lascivas de pessoas. Então, as obras que não me causaram tal estranhamento, me atraíram. Além disso, achei o espaço agradável.
Após essa prazerosa introdução da nossa viagem, fomos assistir à palestra da professora Cristina, que veio da Universidade Federal do Ceará. A palestra era sobre Narrativas e Grafias. Ela apresentou tópicos relacionados à Etimologia e abriu um leque de esclarecimentos sobre a Grafia. Mostrando-nos a relação com a biografia, fotografia, cinematografia, dentre outros. Isso foi o que mais me marcou pelo fato de que eu nunca parei pra pensar que eles eram, portanto, uma forma de grafia. O que me fez refletir a relação com a cartografia, etnografia, cenografia, coreografia, geografia, mamografia, ultrassonografia e até mesmo – surpresa! – pornografia. Mesmo que seu sufixo seja tão óbvio, o que fez com que eu me sentisse decepcionada comigo mesma.
Após o almoço, tivemos um tempo livre para conhecermos a cidade. A cada passo que eu dava e a cada casa que eu via, me apaixonava mais por Cachoeira. Que cidade maravilhosa! Sua herança histórica é de uma magnitude inexplicável. Por ela ser bem conservada, sentíamos como se estivéssemos no século XIX.
Enquanto esperávamos para entrar na Casa do Samba de Dona Dalva, visitamos a peculiar exposição de Zé e Davi Rodrigues. Após a abertura da Casa,