Francis Bacon

Francis bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561 na cidade de Londres. Em 1576 se formou em direito. Atuou na política, sendo eleito em 1584 para a câmara dos comuns, que é a câmara baixa do parlamento no Reino Unido. Ocupou as posições de procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618), nesse mesmo ano foi nomeado barão de Verulam. Além disso, foi nomeado visconde de St. Albans em 1621. Sua vida política teve fim ainda em 1621, quando foi acusado de corrupção, e condenado a pagar multa. Foi então proibido de exercer cargos públicos. A partir de então, se voltou mais para a filosofia. Em paralelo a sua obra política, Bacon teve uma grande criação filosófica. Foi empirista. Dizia ele: “sem filosofia, não quero viver”. Sua preocupação fundamental foi elaborar um método que evitasse o erro e colocasse o homem no caminho do conhecimento correto.
Embora Bacon não tenha realizado nenhum progresso nas ciências naturais, ele foi o autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica. Foi considerado fundador da ciência moderna, Dividiu a ciência em três grupos, sendo eles:
1)Poesia ou ciência da imaginação;
2)História ou ciência da memória;
3)Filosofia ou ciência da razão.
Sendo que a filosofia foi subdividida em Filosofia da Natureza e Antropologia. E a história, em natural e civil. Segundo ele, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o homem. Mas, para isso, era necessário que o cientista libertasse das falsas noções, preconceitos e maus hábitos mentais, chamado por ele de “ídolos”. Sua obra mais importante foi "Novum Organum", onde ele classificava os ídolos. Os ídolos, segundo ele, são as falsas ideias e noções que bloqueiam a mente humana e impossibilitam o acesso ao conhecimento verdadeiro. Dividiu os ídolos em quatro categorias: ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos da foro e ídolos do teatro.
Os ídolos da tribo são