Francis Bacon - Ídolos

Francis Bacon foi um nobre inglês de carreira política entre os séculos XVI e XVII. Criticava a lógica aristotélica, por considerar a dedução inadequada para o progresso científico. A dedução se opõe ao estudo da indução, visto por Bacon como método mais eficiente de descoberta. Em seus trabalhos, ele denuncia o preconceito e as ilusões que atrapalham a apreensão da realidade. Essas ilusões são denominadas de ídolos.

Ídolo: do latim “idolum”; do grego “eidolon”; significa imagem; para ser cultuada na religião; e ideia falsa e ilusória para Bacon.

ÍDOLOS DA CAVERNA (I1): São os oriundos de cada pessoa como indivíduo, que vê suas ideias e pensamentos como verdades únicas. A natureza do indivíduo, a sua educação ou socialização podem ser os fatores atraentes desses ídolos.
ÍDOLOS DO MERCADO (I2): São os ocorrentes no comércio, em que a ação realizada é distorcida através da comunicação e da linguagem utilizada nela.
ÍDOLOS DO TEATRO (I3): São as ideologias presentes no indivíduo que se manifestam pela demonstração viciosa, ou seja, teatral, com o intuito de atrair a atenção. E como uma peça teatro, a realidade não é fielmente retratada.
ÍDOLOS DA TRIBO (I4): São os preconceitos que rondam a sociedade. São verdades dadas e não questionadas, se opondo ao espírito científico. Como o preconceito é uma definição dada a algo desconhecido e o ser humano, por natureza, possui medo do desconhecido, o preconceito, portanto, sempre será algo natural do ser humano.

I1: Ataques com tiros e bomba matam 17 na Noruega http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE76L0EO20110722 (22/07/2011)
OSLO (Reuters) – Uma bomba explodiu [...] em meio a prédios do governo em Oslo, e um homem com farda policial em seguida abriu fogo em um acampamento juvenil numa ilha próxima, em incidentes que deixaram 17 mortos. Foi o pior atentado na Europa Ocidental desde as explosões de 2005 nos transportes públicos de Londres. [...]
Um homem fez disparos num acampamento juvenil do partido